Os versos de Caetano Costa Alegre, o “criador da negritude em poesia”
Caetano da Costa Alegre, nascido em 1864 em São Tomé e Príncipe, mudou-se para Portugal com o objectivo de se tornar médico naval, mas foi como “criador da negritude em poesia” que se notabilizou.
Na roda do Batuko, celebramos a resistência à opressão colonial
Fomos conhecer um pouco mais da história do Batuko, numa visita à exposição “Batukadeiras”, patente até ao próximo sábado, 29, no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa.
O “poeta mulato” da escola de Gil Vicente, eternizado por linhas racistas
Afonso Álvares, que as escassas referências documentais descrevem como “o poeta mulato”, chega até nós como um sucessor de Gil Vicente, imortalizado entre uma intensa troca de insultos racistas.
Pioneiro contra o “crime da colonização”, M. Domingues fez da escrita arma
Mário Domingues, que se destacou pela intensa e rica produção literária e pela inclinação artística, deixou-nos cerca de 170 livros de vários géneros e uma voz activa contra o colonialismo.
A “Mãe África” que derrubou um rei e corou a majestade feminina
Em Dia da Mulher Africana, revisitamos a memória da nigeriana Funmilayo Ransome-Kuti. O que sabemos do seu legado humanista, sufragista, activista, feminista e nacionalista?
Mulher, negra e lésbica – as lutas da primeira jornalista portuguesa
Virgínia Quaresma foi a primeira mulher a deixar assinatura no Jornalismo em Portugal. Estranha-se, por isso, o seu esquecimento, talvez explicado pela pertença étnica e orientação sexual.
Biografia ou sátira racista? Viagem pelas recordações da Preta Fernanda
Apresentada como uma obra biográfica “Recordações d’uma Colonial - Memórias da Preta Fernanda” “não deve ser lida como um relato fidedigno da vida”. Perceba porquê.
Em nome do Pai – O Guardião dos Negros da Lisboa do século XIX
Baiano de nascimento, Paulino José da Conceição destacou-se na Lisboa oitocentista, como uma das suas figuras mais populares. O protagonismo que assumiu está bem expresso em dois dos epítetos que cunham a sua história: “Pai Paulino” e “Guardião dos Negros”. A sua memória na capital portuguesa está, desde o início do ano, imortalizada em forma de busto no Largo São Domingos, a partir de uma iniciativa da Batoto Yetu Portugal, com a assinatura do escultor moçambicano Frank Ntaluma. Esta é uma homenagem que o Afrolink revisita, a partir de um texto publicado em 2020.
COPOD-19: À escuta de uma identidade cabo-verdiana em construção
Seguimos até à Ilha da Boa Vista, em Cabo Verde, para acompanhar a “viagem de uma vida” de Bárbara Wahnon, parcialmente documentada em podcast. Gravado nas intermitências da pandemia.