No próximo sábado, 11, Lisboa sai à rua “para exigir dignidade, direitos sociais e liberdade para quem vive e trabalha em Portugal”, e combater o racismo e a xenofobia. A iniciativa surge na sequência de uma série de ofensivas policiais contra comunidades imigrantes, em particular aquela que aconteceu na rua do Benformoso, marcada pela humilhação a que as pessoas foram sujeitas, forçadas pela polícia a ficar encostadas à parede.

A Fortaleza de Sagres promoveu, no âmbito do programa FORTALEZA CULTURAL 2024, o Encontro “Mulheres e Liberdade - Vozes negras femininas em resistência artística”, que juntou as actrizes Isabél Zuaa e Cleo Diára, a autora Patrícia Moreira, e Raquel Lima, poeta, arte-educadora, ensaísta, investigadora e artista transdisciplinar.

A Quinta Alegre - Um Teatro em Cada Bairro, em Lisboa, apresenta, de 6 a 19 de Janeiro, a exposição de fotografia “Quando a Cidade Dorme”. Composta por retratos de pessoas da freguesia de Santa Clara, que trabalham durante a noite e madrugada para que a capital portuguesa acorde em ordem, a mostra é um tributo ao serviço que prestam.

A Casa da Cultura da Guiné-Bissau (CCGB) inaugura, no próximo dia 15, às 18h, na Casa do Comum, em Lisboa, a exposição  “Titinas em Artes”, que reúne as criações de Cunca (Escultura), Edna Évora (Artes Plásticas) e Thayra Correia (Design), em celebração do Centenário de Amílcar Cabral.

O CCCV – Centro Cultural Cabo Verde, em Lisboa, apresenta no próximo sábado, 11, a partir das 18h30, mais uma sessão do seu projecto musical “Kriolo Sounds – Cada Nota, Uma Estória”.  Desta vez, a artista convidada é Rosa Mestre, que será acompanhada, num concerto intimista, por Humberto Ramos, Nir Paris e Chico Santos.

A multifacetada artista Karyna Gomes regressa ao B.Leza no próximo dia 10, às 22h30, para a 2.ª edição do espectáculo “Grandes Canções da Guiné”, centrado no “vasto repertório do lindíssimo cancioneiro guineense”.

Além de fazer do programa do Governo via para institucionalizar planos de negócios – distribuindo mais privilégios entre os privilegiados –, a liderança da AD não se tem coibido de mostrar ao que vem, substituindo qualquer possibilidade de Estado Social por um Estado Policial. O assassinato de Odair Moniz, a operação “Portugal Sempre Seguro”, bem como a acção de “prevenção criminal” na Rua do Benformoso dão-nos evidências de como as políticas de governação continuam a criminalizar e a matar corpos negros e migrantes. Testemunhar violações de Direitos Humanos tão abjectas quanto essas, assistir à sua normalização para promover a impunidade dos seus responsáveis, e permanecer em silêncio é ser cúmplice. Nós resistimos, e convidamos todas as pessoas a fazer o mesmo. Subscrevam a partir dos links abaixo partilhados.

A noite da Passagem de Ano – de terça para quarta-feira – vive-se no palco do B.Leza, a partir das 22h30, na companhia da banda Monte Cara, que convidou a cantora Lucibela para um concerto que se adivinha memorável. Este é um regresso da artista cabo-verdiana ao emblemático clube, onde foi cantora residente, antes de gravar o primeiro álbum, intitulado “Laço Umbilical”.

Os artistas Chalo Correia e Orlando Santos asseguram a música de Fim de Ano na Casa Mocambo, que no próximo dia 31, às 19h, abre portas para o último jantar de 2024. A reserva é obrigatória, e pode ser feita até às 17h do próprio dia. A festa vai ocupar os dois pisos do espaço: na sala teremos Chalo Correia, e no salão Orlando Santos.