A potencialização artística na Linha de Sintra mostra a sua residência

A Casa da Juventude, na Tapada das Mercês, recebe amanhã, 30, o evento de encerramento da 1.ª edição da residência Kubata - Casa de Potencialização Artística na Linha de Sintra. O momento, com início às 15h30, vai contar com a presença dos artistas que, nas últimas semanas, trabalharam nas suas criações, processo que será agora apresentado. Apareçam!

Apresentada como um “espaço de criação e residência voltado para artistas emergentes” da Linha de Sintra, “em primeira instância”, e para “artistas da África Global, em segunda instância, tendo em conta a densidade populacional negra que há no local”, a Kubata realiza amanhã, 30, às 15h30, o evento de encerramento da 1.ª edição da sua residência artística.

O encontro acontece na Casa da Juventude, na Tapada das Mercês, e com ele “finalizam-se as peças de arte criadas peles artistas” durante o período de criação.

“A equipe de artistas irá falar do seu processo artístico e apresentar a idealização das suas obras finais”, antecipa a Kubata - Casa de Potencialização Artística na Linha de Sintra, destacando os pilares que sustentaram esse trabalho: “união, partilha e aquisição de conhecimento”.

Esta é uma iniciativa nascida para promover o reconhecimento da “sabedoria, cultura e criatividade” que habita no “corredor ferroviário que liga Lisboa/Amadora/Sintra”, morada de uma das “maiores concentrações demográficas de população africana e afrodescendente da Península Ibérica”.

A Kubata sublinha que “apesar da negligência do capital e do anonimato estrutural e forçado, a arte produzida a partir da periferia urbana de Lisboa, existe em toda a sua pluralidade e riqueza”. A partir da constatação de que esse movimento criativo “carece de incentivos, investimentos e estruturas de produção, conservação e exposição”, a denominada Casa de Potencialização Artística na Linha de Sintra compromete-se a ser sustentação.

Falta apenas lembrar que a palavra Kubata, extraída da língua kimbundu, significa casa. É normalmente utilizada para descrever as construções comunitárias de forma circular, típicas de algumas aldeias africanas.

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