A quem interessa a narrativa dos gangues no espaço mediático?

[et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.8" use_background_color_gradient="on" background_color_gradient_start="rgba(255,255,255,0.07)" background_color_gradient_end="rgba(0,0,0,0.42)" background_color_gradient_end_position="0%" background_color_gradient_overlays_image="on" custom_padding="161px|||||" hover_enabled="0" title_text="Vidas Negras Importam" background_image="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2020/07/Nelson-Rossano_o-nacionalista-negro.jpg"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" header_2_text_color="#ffffff" header_2_font_size="50px" header_2_line_height="1.4em" hover_enabled="0"]

A quem interessa a narrativa dos gangues no espaço mediático?

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7" width="100%"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font="|600|||||||" text_font_size="17px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]A investigação a tráfico de diamantes, ouro e drogas em missões militares voltou a trazer para as páginas da imprensa nacional a narrativa dos gangues, automaticamente accionada de cada vez que as suspeitas visam corpos negros e periféricos. A quem interessa esta narrativa? Analisamos mais logo n' O Lado Negro da Força.[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.8"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

por Afrolink

Sabemos que a lei pinta o suspeito de negro - facto que mobiliza esforços para a alteração do artigo 250º do Código do Processo Penal. Convém termos também consciência do efeito prejudicial da cobertura mediática para a leitura que fazemos da realidade das populações racializadas e periféricas.

Basta observarmos como grupos de jovens brancos em violação da lei tendem a ser associados a "actos de vandalismo" - criando a ideia de que estamos perante situações isoladas de deriva adolescente (mesmo quando se repetem Verão após Verão, como em Vila Nova de Milfontes)-, enquanto jovens negros apanhados no mesmo desacerto são automaticamente apresentados como criminosos de carreira, trilhada entre rivalidades de gangues.

A correspondência entre negro e gangue, reforçada pela terminologia enviesada que se normalizou para descrever os bairros das periferias - "problemáticos", ou urbanamente sensíveis - voltou a evidenciar-se nos últimos dias, a partir da "Operação Míriade", de investigação a tráfico de diamantes, ouro e drogas em missões militares.

Apesar de estarmos perante instituições de génese, poder e influência brancos, depressa se propagou a ideia da sua infiltração por gangues das periferias, surpreendentemente capazes para engrendar, à cobro das lideranças, uma máfia com expressão mundial.

Pena que os criminosos de extrema-direita infiltrados nas forças policiais não mereçam a mesma "consideração".

Prosseguimos a análise mais logo, n' O Lado Negro da Força. Para ver no Facebook e no YouTube, a partir das 21h. 

 

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