Hoje é Natal n' o Lado Negro da Força, e celebramos com Kwanzaa
[et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.8" use_background_color_gradient="on" background_color_gradient_start="rgba(255,255,255,0.07)" background_color_gradient_end="rgba(0,0,0,0.42)" background_color_gradient_end_position="0%" background_color_gradient_overlays_image="on" custom_padding="161px|||||" hover_enabled="0" title_text="New Project - 2020-12-17T154536.392" background_image="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2020/12/New-Project-2020-12-17T154536.392.jpg"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" header_2_text_color="#ffffff" header_2_font_size="50px" header_2_line_height="1.4em" hover_enabled="0"]
Hoje é Natal, com o Lado Negro – e Kwanzaa – da Força
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]
O Lado Negro da Força, talk-show online que todas as quintas-feiras projecta vozes historicamente silenciadas, e apresenta histórias sistemicamente invisibilizadas, transmite esta noite, a partir das 21h30, a última emissão de 2020. Um “Especial Natal”, com expressão Kwanzaa.
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.8" custom_padding="||6px|||"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]
por Afrolink
Sem o habitual convidado, mas com os cinco anfitriões em directo, o “Especial Natal” do Lado Negro da Força reserva um balanço do melhor e do pior de 2020, bem como um olhar sobre o que 2021 nos reserva.
A ocasião junta José Rui Rosário, Pedro Filipe, Paula Cardoso, Mariama Injai e Danilo Moreira à conversa e serve de pretexto para comemorarmos, neste espaço Afrolink, uma tradição com quase 55 anos.
Referimo-nos à celebração pan-africanista Kwanzaa, criada em 1966, nos EUA, por Maulana Karenga (no centro, na foto de capa), uma das figuras proeminentes do movimento Black Power.
Maulana, professor e regente do departamento de Estudos Africanos na Universidade Estadual da Califórnia, apresenta a festividade como “uma celebração da família, comunidade e cultura”.
O nome Kwanzaa, explica Maulana no seu site oficial, deriva da expressão “matunda ya kwanza”, que significa “primeiros frutos” na língua swahili.
Colher os valores africanos
O professor esclarece ainda que o A extra da palavra resultou de uma actividade com crianças, orientada para estimular a criatividade infantil a partir de valores africanos. Como havia sete crianças e cada uma tinha de escolher uma letra da palavra Kwanza, surgiu a necessidade de ajustar a grafia.
Mas, mais do que enquadrar a escrita, importa perceber a sua escolha: a expressão que serve de inspiração à festividade celebra a fartura da colheita, quando as árvores estão carregadas de frutos, e toda a natureza se manifesta na sua mais plena abundância.
A par do simbolismo associado ao nome Kwanzaa, ele transporta uma missão colectiva de dar à comunidade negra a oportunidade de também celebrar a sua História.
A festividade foi criada “para reafirmar a visão de comunidade e os valores da cultura africana, e para contribuir para a sua restauração na diáspora africana”, lê-se online.
[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_image title_text="New Project - 2020-12-17T153955.146" _builder_version="4.4.8" hover_enabled="0" src="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2020/12/New-Project-2020-12-17T153955.146.jpg"][/et_pb_image][et_pb_image title_text="New Project - 2020-12-17T154009.483" _builder_version="4.4.8" hover_enabled="0" src="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2020/12/New-Project-2020-12-17T154009.483.jpg"][/et_pb_image][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column _builder_version="4.4.8" type="4_4"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]
Tudo isso ao longo de sete dias, de 26 de Dezembro a 1 de Janeiro, a que corresponde igual número de princípios e valores fundamentais (Nguzo Saba). A saber:
Umoja (união) – Representa a importância de nos unirmos como família, comunidade e povo;
Kujichagulia (auto-determinação) – Refere-se à responsabilidade de cada um em relação a próprio futuro, individual e colectivo;
Ujima (trabalho colectivo e responsabilidade) – Advoga o sentido de construção colaborativa, de responsabilidade diária e conjunta sobre as decisões e caminhos da comunidade, com base no entendimento de que os problemas e questões podem ser resolvidos numa perspectiva de grupo;
Ujamaa (economia cooperativa) – Parte da consciência de que a construção e os ganhos da comunidade através das suas próprias actividades favorecem e estimulam a circulação interna dos recursos que devem ser orientados para a promoção do bem-estar e crescimento conjunto;
Nia (propósito) – Propõe uma reflexão sobre o objectivo, a finalidade maior do trabalho em grupo, visando construir o sentido de comunidade, reatar laços e expandir a cultura africana;
Kuumba (criatividade) – Desafia novas ideias para criar uma comunidade mais bonita, mais bem-sucedida para as próximas;
Imani (fé) – Recorda a importância de honrar os ancestrais, as tradições e os líderes africanos para celebrar os triunfos do passado sobre as adversidades, e evocar com confiança a intuição.
“Os sete princípios Kwanzaa ensinam-nos de que quando nos unimos para fortalecer as nossas famílias e comunidades, e para honrar as lições do passado, podemos enfrentar o futuro com alegria”, resumiu o antigo Presidente dos EUA, Bill Clinton.
Nós subscrevemos!
Para conhecer mais sobre esta celebração, à qual voltaremos em breve, consulte o site oficial.
Acompanhe, a partir das 21h30, no Facebook e no YouTube, o Lado Negro da Força, o talk-show online das noites de quinta-feira. Com José Rui Rosário, Pedro Filipe, Paula Cardoso, Mariama Injai e Danilo Moreira.
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]