Inquérito sobre “Racismo Quotidiano em Portugal” – da agressão à insurgência
As micro-agressões racistas estão de tal forma normalizadas no nosso dia-a-dia que muitas vezes temos dificuldade de as reconhecer e nomear. Mas precisamos de o fazer para as enfrentar e desmantelar, processo que o Inquérito para diagnóstico prévio: "Racismo quotidiano em Portugal" pretende facilitar. Inserido no projecto “Corpos Geradores: da agressão à insurgência. Contributos para uma pedagogia decolonial”, o questionário é dirigido a pessoas negras/afrodescendentes/afro-portuguesas/de origem africana, residentes em Portugal, e está aberto até ao próximo dia 12 de Julho. Preencham e partilhem!
Todos os dias, pessoas negras/afrodescendentes/afro-portuguesas/de origem africana, residentes em Portugal, enfrentam uma das formas mais comuns de racismo: “A agressão sub-reptícia, nomeada também como racismo aversivo, racismo quotidiano ou micro-agressão”.
Esta é uma realidade pouco conhecida que o Inquérito para diagnóstico prévio: "Racismo quotidiano em Portugal" pretende visibilizar.
Inserido no projecto “Corpos Geradores: da agressão à insurgência. Contributos para uma pedagogia decolonial”, o questionário está aberto até ao próximo dia 12 de Julho.
A iniciativa “trata da discriminação e da insurgência, por meio do estudo do lugar que os corpos dos cidadãos racializados ocupam nesses processos”, antecipa-se na apresentação, disponível online.
“Reconhecemos que os corpos, não brancos em contextos de branquitude dominante, sempre foram os primeiros territórios de dominação nas relações de poder, nos processos escravistas, nos processos coloniais e pós-coloniais, nas relações patriarcais, na dominação sexual e no controle de suas subjectividades e saberes.
Com coordenação e Judite Primo e Mário Moutinho, o projecto “Corpos Geradores: da agressão à insurgência. Contributos para uma pedagogia decolonial surge no âmbito do Departamento de Museologia da Universidade Lusófona, com o apoio da Cátedra UNESCO “Educação, Cidadania e Diversidade Cultural”.
Link do inquérito: https://forms.gle/6WqEYbAoBxauNF5E6
Sítio do projecto: agrrin.net