“Porque deixei de falar com brancos sobre raça” – do livro à conversa

[et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.8" use_background_color_gradient="on" background_color_gradient_start="rgba(255,255,255,0.07)" background_color_gradient_end="rgba(0,0,0,0.42)" background_color_gradient_end_position="0%" background_color_gradient_overlays_image="on" custom_padding="161px|||||" hover_enabled="0" title_text="ravce" background_image="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2022/01/ravce.jpg"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" header_2_text_color="#ffffff" header_2_font_size="50px" header_2_line_height="1.4em" hover_enabled="0"]

“Porque deixei de falar com brancos sobre raça” – do livro à conversa

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.7"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font="|600|||||||" text_font_size="17px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]O livro “Why I am no longer talking to white people about race”, recém-lançado em Portugal com o título “Porque Deixei de Falar com Brancos sobre Raça”, dá o mote para uma conversa, na próxima quinta-feira, 13, às 18h30, na livraria Tigre de Papel, em Lisboa. Da autoria da premiada jornalista e escritora britânica Reni Eddo-Lodge, a edição portuguesa da obra conta com prefácio de Mamadou Ba, que marcará presença no encontro na Tigre de Papel.[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version="4.4.7" custom_padding="||6px|||" column_structure="1_2,1_2"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

por Afrolink

Foi “escrito por uma mulher negra nascida e criada na Inglaterra”, mas o livro “Why I am no longer talking to white people about race” “podia perfeitamente ter sido escrito por uma portuguesa negra, nascida e criada aqui, porque identifica e retrata na perfeição o cordão umbilical que liga racismo estrutural, institucional e sociocultural à história colonial e suas continuidades históricas que continuam a marcar as relações sociais, culturais, políticas e económicas das nossas sociedades”. A leitura pertence a Mamadou Ba, e encontramo-la no prefácio da edição portuguesa da obra de Reni Eddo-Lodge.

Recém-lançada pela Edições 70, a publicação da premiada jornalista e escritora britânica serve de mote para uma conversa na próxima quinta-feira, 13, na livraria Tigre de Papel, em Lisboa.

O encontro, com início às 18h30, vai contar com a presença de Mamadou Ba, distinguido no ano passado com o “Prémio Anual de Defesa dos Direitos Humanos em Risco”.

Antes da conversa, partilhamos outra leitura da obra, que nos chegou antes do lançamento da edição portuguesa de “Why I am no longer talking to white people about race”.

A partir de Londres, onde vive há mais de uma década, a fotógrafa Alice Marcelino – cujo trabalho pode ser visto até 5 de Março, em Almada, na exposição “Kitoko – Histórias da Diáspora Negra –, explicava-nos, no final de 2020, a importância que a obra de Reni Eddo-Lodge assumiu na sua história.

Natural de Luanda, educada em Portugal, e com experiências migratórias que passaram pela França e pela Grécia, Alice foi observando, a cada variação geográfica, como a identidade negra se pode sobrepor a quaisquer outras pertenças, ao ponto de as inviabilizar.

Nesses olhares, a fotógrafa encontrou inspiração para o seu trabalho criativo – visível na série de retratos que partilhamos na galeria “Raízes de Celebração” –, e uma nova consciência de cor.

“Recomendo este livro não apenas aos nossos irmãos e irmãs negros. Ele também deve ser lido pelos nossos irmãos e irmãs brancos, para que possam compreender o poder e privilégio associados ao facto de serem brancos”.

Alice defende que essa consciência é fundamental para permitir e aprofundar o diálogo. “Falar sobre as nossas experiências como negros sempre foi muito difícil, especialmente quando somos uma minoria”, nota a fotógrafa, desfiando um rosário de resistências.

“Nessas situações, somos desautorizados e rotulados de pessoas que gostam de se fazer de vítimas, que procuram atenção, etc. Este livro é óptimo porque faz com que não nos sintamos sozinhos nas nossas experiências de rejeição”.

Ou, escrito de outro modo, as experiências partilhadas pela jornalista Reni Eddo-Lodge permitem perceber de forma clara que, quando falamos de racismo, “não estamos malucos, não estamos à procura de atenção, e não estamos a mentir”. Estamos conscientes!

[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_image _builder_version="4.4.8" hover_enabled="0" title_text="raça_livro" src="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2022/01/raca_livro.jpg"][/et_pb_image][et_pb_image _builder_version="4.4.8" hover_enabled="0" title_text="almedina" src="https://afrolink.pt/wp-content/uploads/2022/01/almedina.jpg"][/et_pb_image][et_pb_video src="https://fb.watch/as3OUOGY7R/" _builder_version="4.4.8" hover_enabled="0"][/et_pb_video][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Anterior
Anterior

A força da campanha “Voto Negro 2022” na corrida para as Legislativas

Próximo
Próximo

Ilha dos Negros: de Lisboa à reserva natural do Sado, com pegada espiritual