Querer é poder escrever: o legado de Carolina Maria de Jesus em reedição

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Querer é poder escrever: o legado de Carolina Maria de Jesus em reedição

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A obra-prima de Carolina Maria de Jesus, intitulada “Quarto de despejo – diário de uma favelada” – publicada em 16 línguas, num mapa que cobre mais de 40 países – prepara-se para ganhar uma reedição portuguesa. Em pré-venda até ao próximo dia 15, com 30% de desconto.

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por Afrolink

“Quarto de despejo provocou um abalo sísmico no sistema literário; porque foi capaz de traduzir em acto um princípio da autora: ‘Na minha opinião escreve quem quer’”, lemos na contracapa da edição portuguesa da obra-prima de Carolina Maria de Jesus.

Publicada pela primeira vez no Brasil em 1960, proibida em Portugal pelo regime fascista de Salazar, a obra “Quarto de despejo – diário de uma favelada” está a ser reeditada no país pela VS Editor, rendendo uma merecida homenagem ao contributo que nos legou.

“Carolina abriu os caminhos para que possamos hoje pensar sensibilidade estética e elaboração narrativa como um dever aberto, e não como um a priori restrito a determinadas conjugações sociais, que tornam alguns sujeitos "legítimos" para serem autores e outros não”, assinala-se na contracapa.

“O texto de Carolina é acima de tudo um texto que interroga. Não só a sociedade e a política, mas também a literatura, os processos de tornar-se autor e de manter-se autor, em todo e qualquer lugar no qual o lugar de autor é ainda primordialmente tomado como sinonímia de um tipo muito específico de sujeito - homem, branco”, lê-se na mesma mensagem, que, para além de destacar o pioneirismo revolucionário da escritora, apresenta algumas notas biográficas.

“Carolina Maria de Jesus (1914-1977) nasceu em Minas Gerais e mudou-se para São Paulo em 1947. Aí, começou por trabalhar em casa de um conceituado cardiologista, onde teve acesso a uma biblioteca que pôde ler. Mais tarde, prescindindo de presenças maritais, sustentou-se e aos filhos como catadora de papéis e construiu a sua própria casa na favela do Canindé. Com apenas dois anos de escolaridade, escreveu prosa, poesia, teatro; e Quarto de despejo, um diário dessa existência periférica, vendeu na época mais de um milhão de exemplares, sem que os valores recebidos pela autora fossem suficientemente justos para a retirar dessa vida violenta e reprimida”.

O livro está em pré-venda, podendo ser encomendado online, com 30% de desconto até ao próximo dia 15.

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