Afrolink e Bantumen juntas para “Pôr a diversidade na agenda jornalística”

Quem pensa e decide o alinhamento noticioso? Quem o produz? Quem é ouvido?  A ausência de diversidade ‘contamina’ a cadeia noticiosa desde o topo até à base, resultando numa agenda e cobertura mediática monolítica, fechada a vozes “periféricas”, nomeadamente negras e ciganas. Que impacto tem esta cadeia de privilégios para a construção e perpetuação de preconceitos étnico-raciais? Como é que podemos quebrar este ciclo, e pôr a diversidade na agenda? No próximo dia 28 de Junho, às 16h, vamos trocar respostas no Goethe-Institut, em Lisboa, para “Pôr a diversidade na agenda jornalística”. Este é o mote da conversa que põe Afrolink e Bantumen lado a lado na programação da MediaCon, iniciativa que agrega 16 órgãos de comunicação social portugueses não-tradicionais. Juntas, Afrolink e Bantumen propõem uma reflexão, a partir do encontro entre velhas e novas práticas jornalísticas. Com mediação de Marisa Rodrigues (Bantumen), e a presença da mestranda em Comunicação e Arte, Bia Djassi, da fundadora do Afrolink, Paula Cardoso, e da jornalista Vanessa Lopes. Três vozes que representam comunidades invisibilizadas e estigmatizadas nos meios de comunicação social, e que unem projetos em defesa de um jornalismo plural. A entrada é livre. Inscrevam-se, e apareçam.

O Goethe-Institut, em Lisboa, abre portas, nos próximos dias 28 de 29 de Junho, à MediaCon, iniciativa que se propõe discutir, em conjunto com a comunidade, o presente e o futuro do jornalismo e da democracia.

Com debates, conversas e workshops, especialmente preparados para envolver todas as pessoas, a programação junta à mesma mesa Afrolink e Bantumen, sob o mote “Pôr a diversidade na agenda jornalística”.

Este momento está marcado para o dia 28, às 16h, vai ser mediado por Marisa Rodrigues, da Bantumen, e contará com as participações da mestranda em Comunicação e Arte, Bia Djassi, da fundadora do Afrolink, Paula Cardoso, e da jornalista Vanessa Lopes.

Três vozes que representam comunidades invisibilizadas e estigmatizadas nos meios de comunicação social, e que unem projectos em defesa de um jornalismo plural.

A proposta de reflexão lançada parte de vários questionamentos. Desde logo, quem pensa e decide o alinhamento noticioso; quem o produz; quem é ouvido?

Reconhecendo que a ausência de diversidade ‘contamina’ a cadeia noticiosa desde o topo até à base, resultando numa agenda e cobertura mediática monolítica, fechada a vozes “periféricas”, nomeadamente negras e ciganas, que impacto tem esta cadeia de privilégios para a construção e perpetuação de preconceitos étnico-raciais? Como é que podemos quebrar este ciclo, e pôr a diversidade na agenda?

A entrada é livre. Inscrevam-se, e apareçam.

A programação completa pode ser consultada em goethe.de/portugal/mediacon.

A MediaCon é co-organizada pelas redacções do Azul, AfroLink, Bantumen, Bola Na Rede, Coimbra Coolectiva, Comunidade Cultura e Arte, Divergente, Fumaça, Gerador, LPP, Mensagem de Lisboa, Projecto Inocência, Rimas e Batidas, Shifter e ZeroZero, e pela equipa do ex-Setenta e Quatro. O Goethe-Institut Portugal apoia a organização e acolhe o evento nas suas instalações.

Mais informações no site da iniciativa

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