Se as paredes do ISCTE falassem, o que nos diriam? Fomos ouvi-las!

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Se as paredes do ISCTE falassem, o que nos diriam? Fomos ouvi-las!

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built="1" _builder_version="4.4.7"][et_pb_row _builder_version="4.4.8"][et_pb_column type="4_4" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0"]Unidos contra agressões racistas e xenófobas quotidianas, perpetuadas e agravadas sob a protecção do racismo institucional, estudantes e trabalhadores do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) lançaram uma plataforma que expõe situações de discriminação e espicaça reflexões. Ainda acredita que o racismo é “uma moda”? Talvez lhe falte ler para crer! [/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure="1_2,1_2" _builder_version="4.4.7" custom_padding="||6px|||"][et_pb_column type="1_2" _builder_version="4.4.7"][et_pb_text _builder_version="4.4.8" text_font_size="16px" text_line_height="1.6em" custom_margin="||13px|||" hover_enabled="0" locked="off"]

:por Afrolink

As inquietações sucedem-se, umas após as outras:  Quantos/as professores/as negros/as existem no ISCTE? Ou investigadores/as? Quantos/as autores/as negros/as estão presentes nos planos curriculares? Como é o quotidiano de estudantes e trabalhadores/as racializados/as no instituto? Porque é que, perante actos e estruturas raciais, o silêncio institucional tem sido a norma?”.

Por detrás de cada interrogação, encontramos evidências do “racismo estrutural presente no ISCTE-IUL e nas demais instituições de Ensino Superior portuguesas”, bem como expressões do “negacionismo em que estão envoltas”, apontam estudantes e trabalhadores do ISCTE.

Desde o final de Novembro unidos na acção “(Anti)Racismo: e se as paredes do ISCTE falassem?”, esse estudantes e trabalhadores expõe, diariamente, nas redes sociais, “frases de reflexão e relatos de vida que desocultam a realidade racista e xenófoba que atravessa a sociedade portuguesa, ensino superior e o ISCTE.”.

“África nunca irá para a frente” – a sentença de um professor

A par da intervenção online, a campanha tem uma dimensão offline – que, aliás, foi a primeira a arrancar –, concretizada através da fixação de cartazes nas paredes do instituto.

Numa dessas mensagens recorda-se o recente apelo lançado à Reitoria do ISCTE para que se posicionasse em relação à vandalização da fachada da universidade com mensagens racistas e xenófobas, ocorrida a 30 de Outubro.

“Apenas pintar paredes de branco não basta. É preciso combater o racismo e a xenofobia”, sublinharam mais de 80 cidadãos, entre estudantes universitários, licenciados, mestrandos, doutorandos e investigadores, no repto dirigido à Reitoria.

Agora, além de alertar para as agressões quotidianas que ocorrem no ISCTE, o colectivo anti-racista desafia outros a fazerem o mesmo.

“Convidamos todas e todos – estudantes e trabalhadores/as do ISCTE e outras instituições do Ensino Superior e Ciência – a acompanhar-nos e a partilhar via inbox casos que conheçam e reflexões sobre a questão”.

O apelo à denúncia renova-se nas partilhas diárias, bem reveladoras dos resquícios e vícios coloniais. De um lado temos um professor a sentenciar que “África nunca irá para a frente”, do outro somos confrontados com ofensas ao carácter dos africanos – todos, claro está. Nestes termos: “O que muitas vezes acontece é que alunos de países como os vossos [leia-se de África], vêm para aqui estudar e depois não aproveitam o facto de estarem numa boa instituição. Ou usam o visto de estudante para ir para outro país, ou são depois apanhados em trabalhos ilegais”.

As discriminações repetem-se impunemente, alimentando a verve racista de quem não hesita em pregar superioridade moral e institucional. Até quando?

 

Acompanhe a Plataforma Antirracista do ISCTE nas redes sociais:

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