Em cartaz desde Fevereiro, no Batalha Centro de Cinema, no Porto, o ciclo “Harlem Renaissance” – “dedicado ao movimento cultural, social e artístico que surgiu no bairro do Harlem, em Nova Iorque, durante as décadas de 1920 e 1930” – apresenta na quinta-feira, 20, às 19h15, uma selecção de curtas-metragens de Akosua Adoma Owusu, cineasta, produtora e artista visual ganesa-americana.

Depois da exibição, em Novembro passado, do documentário “Independência”, de Fradique, e da apresentação no mês passado de “48”, da autoria de Susana Sousa Dias, o ciclo “Cinema e Descolonização” regressa no sábado, 8, às 10h ao ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, com o filme “Memória em Três Actos”, de Inadelso Cossa.

Durante quatro dias, que arrancaram na quinta-feira, 6, e encerram no domingo, 9 de Março, a Mostra Internacional de Cinema Cine Amadora vai apresentar um programa dedicado ao cinema em língua portuguesa e ao protagonismo feminino. Com direcção artística e curadoria de Luísa Sequeira e Eron Quintilian.

“Será esta a Guiné-Bissau pela qual lutámos?”. A reflexão ressalta do filme “Nome”, do realizador guineense Sana Na N'Hada, que estreia nos cinemas portugueses no próximo dia 6 de Fevereiro. A noite de antestreia está marcada para 4 de Fevereiro, às 21h, no Cinema Fernando Lopes, em Lisboa, com a presença do cineasta e de Binete Undonque, actriz que integra o elenco.

O documentário "Os 47's - depoimentos que ficaram", da cineasta cabo-verdiana Artemisa Ferreira, vai ser exibido em Portugal, na próxima semana, em duas sessões com a presença da autora. Na quinta-feira, 5, às 19h30, o ponto de encontro é o espaço Tabanka Sul, no Seixal, enquanto na sexta-feira, 6, a apresentação acontece, às 20h, no Espaço Mbongi 67, em Queluz.

A quinta-feira é dia de estreias no grande ecrã, e a última, 28, trouxe-nos um cartaz recheado de bons motivos para procurarmos as salas de cinema mais próximas. O Afrolink destaca quatro filmes que, por um lado, nos ajudam a humanizar a nossa História e, por outro, apresentam figuras e/ou acontecimentos importantes para que possamos encontrar novas peças do passado e, com elas, continuar a preencher o nosso puzzle de memórias.

O Cinema Ideal, em Lisboa, exibe este sábado, 23, às 19h, a trilogia “Sonhos de Cor”, de Welket Bungué, que reúne as suas curta-metragens Bastien (2016), Arriaga (2019) e Prima ku Lebsi (2024), esta última em ante-estreia.  “É um trabalho audiovisual que questiona o nexo de Liberdade. Liberdade para decidir ou liberdade para fazer”, descreve o realizador, que, pela primeira vez, apresenta essas três obras ao público, de forma sequencial.

A Cinemateca Portuguesa – Museu de Cinema apresenta, de 12 a 23 de Novembro, em Lisboa, um ciclo de filmes dedicados a Angola. A proposta, disponível online, começa com obras de António Ole – “Carnaval da Vitória” e “O Ritmo do Angola Ritmos”, ambas de 1978. Para além do que está em cartaz, o programa, acessível na página da Cinemateca, inclui, a 16 de Novembro, uma mesa-redonda sob o mote “Do cinema de Estado ao cinema fora de Estado: Angola”.

Pela 11.ª edição a ocupar o grande ecrã, a MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista está de volta, de 14 a 17 de Novembro, ao Batalha Centro de Cinema, no Porto. Desta vez, a programação centra-se na denúncia da ocupação da Palestina e de outras ocupações, “promovendo resistências e libertações, reivindicando o direito a existir”.