Escrever sentimentos e gritar realidades, no destino poético de Glória Sofia
Autora de cinco livros, onde se incluem páginas de poesia traduzidas em 15 línguas, Glória Sofia foi distinguida, no ano passado, com o Prémio Unión Mundial de Poetas por la Paz Y la Libertad (UMPPL). A par da via literária, o caminho da escritora, nascida em Cabo Verde há 36 anos, passa pela Engenharia e Gestão do Ambiente, área de formação académica. A partir da Holanda, onde reside, Glória Sofia junta-se, amanhã ao O Lado Negro da Força, para mais uma noite de conversa.
por Afrolink
Da “Poesia das Lágrimas”, obra de estreia, até ao Prémio Unión Mundial de Poetas por la Paz Y la Libertad (UMPPL) sete anos se escreveram na história de Glória Sofia. Hoje com cinco livros publicados, incluindo no género infantil, a escritora assina colaborações em várias revistas e sites internacionais.
Com destaque para os títulos “Azahar” (Espanha), “SÓN – tímarit um óðfræði” (Islândia), “DiVersos” (Portugal), “Lepan África e Statto” (Brasil) e “Chinese Language Monthly (Tailândia)”.
O alcance global da obra de Glória Sofia fica também demonstrado pela publicação das suas poesias em mais de 15 línguas, e pelo convite, em 2019, para eventos de leitura e conversação em várias universidades dos EUA, nomeadamente Boston, Harvard e Tuffs.
A autora também tem marcado presença no Festival Internacional de Poesia, evento que já a levou até à Roménia (2016), Turquia (2017) e Macedônia/Albânia (2018).
Tudo sem nunca perder de vista o seu Cabo Verde de nascimento.
Nascida na cidade da Praia em 1985, “no dia dedicado ao amor e aos enamorados” – conforme apresenta o 14 de Fevereiro –, Glória conta que é fascinada pela escrita desde a infância.
Por isso, cedo trocou as bonecas pelo diário, que descreve como “um tesouro”, ao qual confiou “todos os segredos de adolescência”.
Hoje radicada na Holanda, revela que é o “amor pela sua terra” – com o qual vem a responsabilidade de a representar – que a faz participar em vários grupos literários, como por exemplo, Immagine & Poesia, Unión Mundial de Poetas por la Paz y la Libertad, e World Literature Academy.
A par do arquipélago de origem, a história da escritora inclui outro destino insular: licenciou-se em Engenharia e Gestão do Ambiente nos Açores.
Esteja onde estiver, pela sua escrita “desabrocham as descrições de sentimentos de esperanças, amor e lágrimas”, que a acompanham.
“Para além de escrever sentimentos”, a poetisa sublinha que precisa de falar, ou até “mesmo gritar realidades, agindo”. Uma intervenção para conhecer melhor amanhã n’ O Lado Negro da Força, no Facebook e no YouTube.
E acompanhe a autora nas redes sociais