Grada Kilomba distinguida com Honoris Causa pelo ISPA, em Lisboa

A artista interdisciplinar Grada Kilomba vai receber, no próximo dia 14, às 11h, em Lisboa, o título de Doutora Honoris Causa pelo Ispa – Instituto Universitário. Esta distinção, lê-se na nota de divulgação, “é uma forma de homenagem a alguém que merece reconhecimento público por ter realizado algo relevante, no campo científico, social e/ou artístico”. A cerimónia é aberta a toda a comunidade Ispiana e público em geral.

por Afrolink

Internacionalmente reconhecida pela sua arte e pensamento, Grada Kilomba regressa ao Ispa – Instituto Universitário, em Lisboa, onde se formou em Psicologia Clínica e Psicanálise, para receber o título de Doutora Honoris Causa.

A cerimónia de distinção está marcada para o próximo dia 14 de Abril, às 11h, e, segundo a presidente do Conselho Científico do Ispa – Instituto Universitário, Teresa Garcia-Marques, surge como “uma forma de homenagem a alguém que merece reconhecimento público por ter realizado algo relevante, no campo científico, social e/ou artístico”.

No comunicado de divulgação da distinção, Teresa Garcia-Marques assinala também que “Grada Kilomba tem-se destacado em todas estas áreas ao longo do seu percurso profissional, desde o momento em que foi aluna do ISPA”.

Artista interdisciplinar, “cujo trabalho se foca em explorar questões de memória, trauma, género, e pós-colonialismo”, Grada “conta com um extenso currículo de apresentações internacionais e faz parte de várias coleções públicas e privadas em todo o mundo”, lê-se na nota de imprensa.

Na mesma mensagem, sublinha-se que a autora da “Memórias da Plantação – Episódios de Racismo Cotidiano”, é particularmente “reconhecida pelo espaço híbrido que o seu trabalho cria, onde as fronteiras entre as linguagens académicas e artísticas se confinam, a sua multidisciplinaridade expande-se desde a escrita, à leitura encenada dos seus textos, assim como instalações de vídeo e performance”.

Algumas das questões frequentes na sua prática artística – “Que histórias são contadas? Como é que são contadas? Onde são contadas? E contadas por quem?” – interpelam-nos a “rever as narrativas pós-coloniais e interrogar conceitos de conhecimento, poder e violência”.

A cerimónia da sua distinção é aberta a toda a comunidade Ispiana (Alumni, Estudantes, Professores, Investigadores, Bolseiros, Colaboradores, Amigos do Ispa) e público em geral.