No repertório de Milton Gulli há África, funk, soul…e um “Quotidiano” que une

Nascido e criado nos subúrbios de Lisboa, Milton Gulli celebrou 25 anos de carreira no ano passado, com a apresentação do seu primeiro álbum a solo, intitulado “Quotidiano”. O trabalho, lançado pela britânica Tangential Records, reflecte não apenas a herança moçambicana do artista, mas também as diversas influências e géneros musicais que têm acompanhado a sua trajectória. Com passagens pelo reggae, funk e soul e música africana, num concerto de ritmos que vamos conhecer mais logo, n’ O Lado Negro da Força.

Texto por Afrolink

Foto de Tim McKulka

Funk, hip-hop, reggae, electrónica, soul, afro…todos os géneros confluem na assinatura musical de Milton Gulli.

Nascido e criado nos subúrbios de Lisboa, o artista celebrou 25 anos de carreira no ano passado, com a apresentação do seu primeiro álbum a solo, intitulado “Quotidiano”.

Apresentado pelo autor como o “fio comum que nos une, ligado ao tempo e ao espaço e ao destino”, e “que nos liga a este planeta e às rotinas que fomos criando”, bem como “à poesia do dia-a-dia”, o trabalho surge também como “um relato fotográfico contemporâneo da vida quotidiana em Moçambique e no mundo”, reflectindo não apenas a herança moçambicana de Milton, mas também as diversas influências que têm acompanhado a sua trajectória.

A “paleta rica de géneros” musicais que foi percorrendo e que conhece profundamente incluem a participação em concertos de Prince Wadada, Kimi Djabaté, Mercado Negro e Marcelo D2, bem como em álbuns de artistas como Sam The Kid, Sagas e XEG.

A sua arte sobressai igualmente como produtor, tendo trabalhado, por exemplo, em “Cubaliwa”, de Azagaia, para sua label independente Kongoloti Records.

Além dos estúdios de gravações e dos próprios concertos, Milton actua ainda como músico das bandas de Selma Uamusse, Karyna Gomes, Prodígio e Batida. O espectáculo continua mais logo n’ O Lado Negro da Força.

Para acompanhar em directo, a partir das 21h, no Facebook e no YouTube.