O espírito comunitário que move Vânia, e vive nas Mulheres Negras Escurecidas

Filha de cabo-verdianos nascida em Lisboa há 37 anos, Vânia Andrade cresceu no bairro de autoconstrução Pedreira dos Húngaros, entretanto demolido. Foi aí que desenvolveu o espírito de comunidade, hoje amadurecido no colectivo “Mulheres Negras Escurecidas”, que “procura criar espaços de reflexão, partilha e troca de experiências sem julgamento”. Para conhecer esta noite n’O Lado Negro da Força.

por Afrolink

Entre os distanciamentos e os isolamentos da pandemia, Vânia Andrade, filha de cabo-verdianos nascida em Lisboa há 37 anos, fundou o grupo “Mulheres Negras Escurecidas”(MNE), com o qual “procura criar espaços de reflexão, partilha e troca de experiências sem julgamento”.

A proposta, adianta esta “vegetariana, feminista negra, e voluntária em diferentes áreas”, constrói-se a partir do espírito de comunidade que desenvolveu no bairro Pedreira dos Húngaros, e que, mesmo depois de demolido, se reflecte no MNE.

O colectivo, já apresentado no Afrolink, assume o propósito de “criar narrativas que escurecem o pensamento das participantes”, explicando que “o escurecimento é realizado através de actividades que aumentam o conhecimento acerca da História da população negra e, essencialmente, de mulheres negras em Portugal”.

Para conhecer esta noite n’O Lado Negro da Força, em directo, a partir das 21h, no Facebook e no YouTube.