O jardim da praça do império, em Belém, recebe na próxima sexta-feira, 31, a 4.ª sessão do ciclo de seminários “Diálogos de Antropologia Pública”, promovido pelo CRIA – Centro em Rede de Investigação. Além do debate, com o tema “Patrimónios, Artes, Feridas coloniais”, o programa inclui a performance-protesto “Caminhando sobre brasões”. Para ver a partir das 15h, com entrada livre.

por Afrolink

Inaugurado em Novembro do ano passado, o ciclo de seminários “Diálogos de Antropologia Pública”, promovido pelo CRIA – Centro em Rede de Investigação, realiza a 4.ª sessão na próxima sexta-feira, 31.

Com o tema “Patrimónios, Artes, Feridas coloniais”, o debate junta diferentes olhares de dentro e de fora da Academia, como o do fotógrafo e antropólogo visual Emiliano Dantas, da investigadora Kitty Furtado, e de Fabiana Leonel de Castro, da Associação Batoto Yetu Portugal.

Além do debate, com início às 15h e o tema “Patrimónios, Artes, Feridas coloniais”, o programa inclui a performance-protesto “Caminhando sobre brasões”, que antecipa uma leitura crítica da decisão de transformar ‘arranjos florais’ em ‘mandamentos de pedra’.

O acesso ao evento é gratuito, e sucede à discussão sobre “Direito ao cuidado” (sessão 3), precedida das reflexões sobre “Histórias, epidemiologia e desigualdades biossociais” (sessão 2); e “Para um saber público: diálogos abertos” (sessão 1).

A iniciativa “propõe uma série de trocas disciplinares sobre temas contemporâneos da pesquisa antropológica”, procurando “abrir o debate entre a antropologia e outras ciências sociais, mas também, entre a antropologia e activistas, profissionais, e agentes sociais relevantes nas temáticas em questão – isto é, entre várias partes interessadas”.

Segundo a mensagem de divulgação do CRIA, o ciclo pretende dar “visibilidade ao conhecimento produzido pelo centro, ampliando a sua relevância no debate público, informado e crítico sobre temas incontornáveis dos nossos tempos”.

A reflexão continua.