Portugal vai entrar em desconstrução
para desmontar preconceitos

O dia 28 de Novembro marca a chegada do movimento “EM DESCONSTRUÇÃO” a Portugal, primeiro país de uma rota internacional, que, em breve, se vai alargar a outros destinos europeus. Para combater discriminações e desmontar preconceitos.

por Em Desconstrução

Lançado no Brasil no passado mês de Agosto, o movimento antipreconceito “EM DESCONSTRUÇÃO” chega agora a Portugal, para dar visibilidade, provocar reflexão e propor ações concretas contra o Racismo, LGBTQI+fobia e Machismo. Tudo isto em parceria com instituições que combatem esses fenómenos, incluindo, entre outras, a SOS Racismo, a ILGA Portugal e a HeforShe Lisboa, da ONU Mulheres.

A iniciativa, idealizada por Marcos Guimarães, designer ativista e fundador da Designorama Brasil, inicia em Portugal um processo de internacionalização, liderado por Myriam Taylor, empresária de impacto social e ativista pelos direitos humanos.

A equipa europeia do “EM DESCONSTRUÇÃO” integra também Juliana Santos Wahlgren, responsável sénior do Departamento de Advocacia Política da ENAR – European Network Against Racism (Rede Europeia contra o Racismo), e Paula Cardoso, fundadora do projeto Afrolink.

“Aceitei abraçar a internacionalização do movimento porque acho verdadeiramente que este pode ser o ‘trigger’ …todos somos educados, tanto individual como coletivamente, nos demais preconceitos, e ter essa consciência é o primeiro passo para a sua desconstrução”, diz a criadora da empresa de inovação Muxima Bio.

Tal como no Brasil, em Portugal a “DESCONSTRUÇÃO” avança pela voz de várias personalidades, desafiadas a exteriorizar preconceitos estruturais que têm internalizados, em relação ao género, às orientações sexuais e às pertenças étnico-raciais.

O exercício já foi aceite, entre outras figuras públicas, pelos humoristas César Mourão e Fernando Rocha, o apresentador Rui Unas e a jornalista Conceição Queiroz.

Juntos no reconhecimento de que todos temos um pouco (ou muito) de racistas, de LGBTQI+Fóbicos e de machistas, os que entram “EM DESCONSTRUÇÃO” unem vozes para a criação de uma nova consciência, nomeadamente sobre o impacto do meio em que crescemos para a construção de estereótipos e normalização de comportamentos discriminatórios.

Esta “DESCONSTRUÇÃO” faz-se sempre na primeira pessoa, em tom de desabafo, e dá voz aos três grandes manifestos deste movimento:

“Eu sou um(a) racista em desconstrução” 

“Eu sou um(a) LGBTQI+fóbico(a) em desconstrução” 

“Eu sou um (a) machista em desconstrução”

Além de mobilizar figuras públicas, a SOS Racismo, a ILGA Portugal e a HeforShe Lisboa, o projeto envolve outras 15 organizações, ativas no combate a todas as formas de discriminação.

Mais do que prestarem apoio institucional à iniciativa, as entidades aliadas dão orientação consultiva sobre os temas “EM DESCONSTRUÇÃO”, fortalecendo a mensagem na luta contra os preconceitos.

Os diferentes contributos, individuais e coletivos, estão disponíveis no site “EM DESCONSTRUÇÃO”. Online até que ninguém fique de fora!

“EM DESCONSTRUÇÃO” é um movimento criado para expor e provocar a discussão sobre preconceitos estruturais, de forma a despertar consciências para estereótipos presentes em todos nós, sem exceção. Lançado no Brasil, no passado mês de agosto, o projeto arranca com uma campanha, na qual diversas personalidades irão reconhecer publicamente, as crenças, sentimentos e tendências de comportamento pré-concebidos. O diferencial da iniciativa está no fato de os participantes falarem na primeira pessoa, em jeito de desabafo, sem apontar o dedo a ninguém.

 

Ligue-se ao movimento em www.EMDESCONSTRUCAO.com

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