“Semear” colectivamente, para além do futuro prometido pelas revoluções

O plural conjuga-se a várias vozes, “contrariando as estatísticas e a estrutura”. Nele encontramos a socióloga Cristina Roldão, o performer Dori Nigro, Liliana Correia, do Colectivo Gaio, Flávio Almada, activista e dinamizador cultural e social, Maria Gil, “mulher e cigana”, e também Alice Azevedo, actriz e encenadora. Num encontro que se propõe convocar a dissidência e enraizar alianças, o gesto colectivo sobressai. Tudo isso está em “Semear”, conversa que nos espera, hoje, 17, às 18h30, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa. “Inserido no momento histórico dos 50 anos da Revolução de Abril, – e não esquecendo que O 25 de Abril Nasceu em África – este ciclo propõe olhar para o passado para sonhar futuros para além do futuro prometido pelas revoluções”, antecipa-se na sinopse, assinada por Melissa Rodrigues. A entrada é livre, e pode ser levantada na bilheteira a partir das 15h, até um máximo de dois bilhetes por pessoa. Vamos!

por Afrolink

“Primeiro queima-se, depois nutre-se, fertiliza-se para então semear”. Neste movimento, há “gesto coletivo”, e um contínuo de acção: “Fecundar. Fazer brotar. Romper. Alastrar.”.

Assim se apresenta “Semear”, conversa que acontece hoje, 17, às 18h30, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa.

Nela encontramos uma força plural, conjugada a várias vozes: da socióloga Cristina Roldão ao performer Dori Nigro, passando por Liliana Correia, do Colectivo Gaio, e Flávio Almada, activista e dinamizador cultural e social, sem esquecer Maria Gil, “mulher e cigana”, e Alice Azevedo, actriz e encenadora.

“Contrariando as estatísticas e a estrutura”, nessa expressão colectiva “convoca-se a dissidência, enraízam-se alianças”, com a intenção de “colocar os dedos nas feridas, contemplar falhas e brechas, colher possibilidades e plantar utopias onde antes se dizia impossível”.

O programa, assim apresentado nas palavras de Melissa Rodrigues, insere-se “no momento histórico dos 50 anos da Revolução de Abril”, e “propõe olhar para o passado para sonhar futuros para além do futuro prometido pelas revoluções”, lembrando que “O 25 de Abril Nasceu em África”.

A entrada é livre, e pode ser levantada na bilheteira a partir das 15h, até um máximo de dois bilhetes por pessoa.