Texto por Afrolink

Foto de capa de Mauro Pinto* 

Como o passado colonial se manifesta no presente europeu? De que forma transmitir, representar e expor a memória? O que fazer com os legados polémicos do colonialismo e do genocídio?

Estas e outras questões ressaltam do programa do colóquio “Memoirs – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias”, que se realiza na próxima quinta-feira, 4, no Grande Auditório da Culturgest, em Lisboa.

Com início às 10h e encerramento às 20h, o evento dará a conhecer os resultados do projecto “Memoirs – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias”, pioneiro no desenvolvimento de investigação sobre o impacto do legado colonial nas gerações seguintes em Portugal, França e Bélgica.

“O questionamento destas heranças está a diversificar o debate europeu, a renovar a literatura e a arte europeia, a museografia e a curadoria e a densificar formas de intervenção individual e colectiva”, lê-se na mensagem de divulgação do evento.

Além do espaço de discussão, o colóquio inclui a apresentação da plataforma digital de artistas e obras na condição da pós-memória, bem como o lançamento de livros da colecção “Memoirs”.

A destacar ainda a conferência final de Michael Rothberg, um dos mais renomados investigadores da área de estudos comparados, de estudos da memória e do Holocausto e da representação da violência na literatura e na arte.

A entrada é livre, embora sujeita à lotação da sala, e haverá tradução simultânea de português – francês e francês – português.

Consulte o programa completo do colóquio aqui.

NOTA: O levantamento do bilhete deve acontecer 30 minutos antes do início de cada sessão.

* Sem título da série, C’est pas facile (cortesia do artista).