Voluntariado, conhecimento, empatia, união e paz: as faces da história de Leo
por Afrolink
Com origens maternas na Guiné-Equatorial e paternas em São Tomé e Príncipe, Leufigénio Paquete começou a ganhar mundo antes mesmo de aprender a andar.
“Aos três meses mudei-me para Angola com a minha família, depois vivi durante 20 anos em Portugal, a partir de onde tive a oportunidade de explorar outros países da Europa”, conta este são-tomense de nascimento, pertencente ao grupo dos forros, que partilham o facto de descenderem de pessoas escravizadas alforriadas.
Interessado por questões de desigualdade social, especialmente as que afectam a comunidade negra, Leo, como é carinhosamente tratado, começou a fazer voluntariado aos 18 anos, experiência que aumentou esse foco.
Hoje fixado na Holanda, onde vive e trabalha, o são-tomenses considera que as pessoas e os ambientes aos quais se foi expondo na vida, o “ajudaram a perceber a importância de partilhar conhecimento e ter empatia com a dor dos outros”.
A caminho de edição n.º134 d’ O Lado Negro da Força, Leufigénio Paquete, assumido “pai babado”, conta ao que vem: “Sempre sonhei que seria capaz de trazer a paz ao mundo e acabar com a separação entre humanos”.
