“Vozes que o tempo não apaga”, para ouvir na Festa do Livro Independente

A Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios (FLIFA) arranca amanhã, 29, no Mercado de Arroios, em Lisboa. O programa estende-se até domingo, 1, e reserva-nos, nesse dia, uma conversa com Elga Fontes, tradutora e comunicadora, Luís Barbosa Vicente, CEO da Nimba Edições, e Patrícia Moreira, autora dos livros “As Novas Identidades Portuguesas” e “A Bagagem da Imigração”. Sob o mote “Vozes que o tempo não apaga”, o encontro será moderado por Paula Cardoso, do Afrolink, e vai reflectir sobre políticas editoriais, a partir de uma série de questionamentos. Para começar, que autorias e narrativas continuam à margem do mercado editorial? De que forma essas ausências reproduzem processos históricos de invisibilização e apagamento, nomeadamente de recorte étnico-racial? Podem as publicações independentes forçar a abertura do mercado a vozes diversas, divergentes e disruptivas? Vamos conversar!

por Afrolink

Elga Fontes é tradutora e comunicadora, Luís Barbosa Vicente, CEO da Nimba Edições, e Patrícia Moreira autora dos livros “As Novas Identidades Portuguesas” e “A Bagagem da Imigração”. Cada qual no seu lugar no mundo editorial, os três juntam perspectivas na conversa “Vozes que o tempo não apaga”, moderada por Paula Cardoso, do Afrolink.

O encontro está marcado para o próximo domingo, 1, às 15h, no Mercado de Arroios, em Lisboa, e insere-se na programação da Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios (FLIFA), que arranca amanhã, 29.

Pela segunda edição no calendário, a FLIFA apresenta-se como “um palco para a liberdade e irreverência dos livreiros independentes”, e “uma celebração dos editores, livreiros e livros independentes que tantas vezes não se encontram nas grandes superfícies”.  

O programa reúne mais de 70 editoras independentes de todo o país, e propõe-se “falar de livros de uma forma diferente, promovendo a leitura com irreverência e dando espaço para novas vozes e experiências”.

Desafiadas a reflectir sobre “Vozes que o tempo não apaga”, as perspectivas de Elga Fontes, Luís Vicente e Patrícia Moreira vão percorrer uma série de questionamentos.

Para começar, que autorias e narrativas continuam à margem do mercado editorial? De que forma essas ausências reproduzem processos históricos de invisibilização e apagamento, nomeadamente de recorte étnico-racial? Podem as publicações independentes forçar a abertura do mercado a vozes diversas, divergentes e disruptivas? Vamos conversar!

Consulte aqui a programação completa da Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios (FLIFA).