Danilo Cardoso conjuga o verbo educar com arte, e contra o racismo

Natural da cidade do Recife, no estado brasileiro de Pernambuco, Danilo Cardoso é licenciado em História (UPE), mestre em Educação (USP) e doutorando em Antropologia (ISCTE/NOVA). Desde 2015 a viver em Portugal, depois de uma breve passagem por Espanha, encontrou nos manuais escolares lusos uma “narrativa única e bem manipuladora” do passado, que procura desmontar com a sua intervenção no grupo anti-racista Educar. Para conhecer melhor amanhã n’ “O Lado Negro da Força”.

por Afrolink

História na licenciatura, Educação no mestrado e Antropologia no doutoramento, as três áreas cruzam-se no destino de Danilo Cardoso, o convidado que se segue n’ O Lado Negro da Força.

Natural da cidade do Recife, no estado brasileiro de Pernambuco, Danilo chegou a Portugal em 2015, trazendo na bagagem experiência docente na educação formal, cumprida em escolas públicas e particulares brasileiras, mas também na não-formal, realizada através de projectos educativos e culturais.

Do seu currículo consta igualmente a participação no programa “Brasil Alfabetizado”, no qual experimentou o método freiriano, assim baptizado em homenagem a Paulo Freire.

Coordenou ainda as três edições do projecto “O que há de negro em nós?”, e organizou duas antologias poéticas, com produções de alunas e alunos: “História em Verso” (2013) e “Verso Expresso” (2014).

Já em Portugal, para onde veio com o início da crise política no Brasil, retoma o caminho da Educação através do “projecto “Com a mala na mão contra a discriminação: uma viagem pela história dos nossos direitos (I Prémio Municipal de Direitos Humanos na Criança e no Jovem – Escola do Castelo); e por via da coordenação do Grupo EducAR.

A sua história já foi destaque no Afrolink, no artigo “O auto-exílio que confronta a “narrativa única e manipuladora” da história lusa, e, amanhã, tem lugar de fala n’ O Lado Negro da Força.

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