Fronteiras abertas para acolher
e promover os Direitos Humanos
Desde 2017 em movimento, o “Festival Política” regressa ao Cinema São Jorge, em Lisboa, com uma programação que cruza cinema, performances, música, exposições e debates “centrados nas fronteiras políticas, mas também nas divisões e clivagens que fomentam a discriminação, o racismo, a intolerância e o desrespeito pelos direitos humanos”. Para acompanhar de 22 a 25 de Abril, gratuitamente, mas, nalguns casos, mediante inscrição.
por Afrolink
Fiel à tradição inaugurada em 2017, o “Festival Política” regressa ao Cinema São Jorge, em Lisboa, em vésperas de mais um aniversário do 25 de Abril.
Ao longo de quatro dias, a iniciar na próxima quinta-feira, 22, poderemos acompanhar sessões de cinema, performances, actuações musicais, exposições e debates “centrados nas fronteiras políticas, mas também nas divisões e clivagens que fomentam a discriminação, o racismo, a intolerância e o desrespeito pelos direitos humanos”.
A programação cruza eventos presenciais e virtuais, e termina com um Workshop de Escrita Criativa, produzido a partir da “Enciclopédia dos Migrantes”, iniciativa para conhecer no dia 25, o último do festival.
Antes deste momento, destacamos a exibição, ao longo do dia 24, nas plataformas digitais do Festival Política, da curta “Maria Cobra Preta”, de Erika Nieva da Cunha. A produção luso-são-tomense desenrola-se num bairro de Lisboa agastado pela gentrificação, onde “Maria, uma jovem rapper, e os seus antigos vizinhos aguardam pela expulsão”.
No mesmo dia, às 11h, o comediante Carlos Pereira brinda-nos com o espectáculo “Humor, discriminações e direitos humanos”.
Já nos dois primeiros dias de Festival, propomos duas sessões de cinema, e um debate. Logo no dia 22, a nossa escolha recai para “The Rape Clause”, curta-metragem originária do Reino Unido sobre “uma das políticas mais desumanas e bárbaras que já nasceram em Whitehall” (MSP Alison Thewliss), que promove a vergonha e o trauma.
Na sexta-feira, 23, a nossa sugestão é o filme “Chelas Nha Kau”, de Bataclan 1950 e Bagabaga Studios, que damos a conhecer neste artigo.
Ainda no dia 23, destacamos o debate “Desporto, discriminação, superação”, para ver a partir das 17h.
Todos os eventos são de acesso livre, com levantamento do bilhete no próprio dia, mas alguns exigem inscrição. Consulte aqui a programação para não ficar de fora.