No meu mundo ideal, as diferenças humanas, quaisquer que sejam, não são fonte de discriminação nem de desigualdades. Mas no mundo real em que vivemos, as nossas diferenças ainda produzem agressões e exclusões, levando-me a reflectir, muitas vezes, nas possíveis vias de transformação rumo à mudança inclusiva que defendo. Neste caminho, minado de obstáculos, impasses e desilusões, mas também entreaberto para múltiplas potencialidades, a Casa do Capitão sinaliza uma importante viragem. Ao encontro da sustentação e expansão dos nossos negócios. Agora que o nosso primeiro Mercado Afrolink está feito, seguimos para os próximos, cada vez mais unidos na força colaborativa e criativa que nos liga.

Texto de Paula Cardoso

Fotos de Sara Matos

À falta de palavras que consigam expressar tudo o que aconteceu no último fim-de-semana, na Casa do Capitão, em Lisboa, partilhamos a nossa primeira galeria fotográfica dos dois dias de actividades Afrolink no espaço.

O programa, em que o Mercado de Negócios foi a principal atracção, partiu de um convite da Casa do Capitão, que, no sábado e no domingo, acolheu a energia colaborativa e criativa que cunha a identidade Afrolink.

Mais do que um encontro de empreendedores africanos e afrodescendentes, alguns já aqui apresentados, outros na rota para o serem, o fim-de-semana permitiu comprovar, desde a fase de planeamento, o poder da cooperação.

Além do trabalho incrível e incansável da designer de interiores Cecília Gonçalves, que planeou a disposição das bancas pelo espaço, o Mercado Afrolink ganhou imagem institucional graças à arte da designer gráfica Ana Rita Rosa.

O poder criativo presente no mercado estendeu-se ainda – a par dos produtos disponibilizados no mercado – à equipa do Osvaldo Barros dos Anjos, especializada em audiovisuais, e ao trabalho da fotógrafa Sara Matos, que assina a reportagem fotográfica que aqui apresentamos, já de foco apontado para os próximos mercados.

E com a certeza de mãos dadas fazemos uma revolução. Juntos, misturados, e com aliados.