por Afrolink

Em contagem decrescente para o regresso às aulas, conturbado, entre outros, pelos múltiplos desafios do ensino à distância, da gestão do teletrabalho, das incertezas socioeconómicas, e do agravamento das restrições sanitárias, não é difícil imaginar alunos, professores, pais e outros educadores à beira de um ataque de nervos.

Mas, por mais expectável que seja o confronto com um turbilhão descontrolado de emoções, a boa notícia é que existem ferramentas para amortecer o seu impacto. O mindfulness apresenta-se como uma delas, com benefícios comprovados também na área da Educação.

Os resultados vão estar em apreciação na formação online “Mindfulness na Educação: Anti-racismo e Inclusão”, a estrear no próximo sábado, 6, às 16h, no âmbito de uma parceria entre o Grupo EducAR e a consultora e formadora educacional Georgina Angélica.

A novidade inclui duas sessões, cada uma com a duração de duas horas, sendo a primeira focada no Mindfulness na Educação, enquanto a segunda se debruça sobre Anti-racismo e Inclusão.

Como a prática do Mindfulness e o posicionamento anti-racista convergem?

A combinação antecipa um olhar sobre o surgimento e propósito do Mindfulness, reservado para a primeira sessão, a 6 Fevereiro, ficando a sessão seguinte, a 13 de Fevereiro, destinada à sua aplicação, “como estratégia de inclusão na escola e em outros espaços relacionais”, e também como prática de “auto-cuidado e processo de cura”. O encontro promete igualmente reflectir sobre “como a prática do Mindfulness e o posicionamento anti-racista convergem”.

A proposta tem como público-alvo académicos, artistas, activistas, educadores, famílias e professores, que se podem inscrever através deste link.

Com um investimento de 10€ por módulo, ou 17€ os dois módulos, a formação alia o foco do Grupo EducAR – de “repensar a Educação dentro e fora da escola com um compromisso anti-racista, a partir da realidade social portuguesa e do seu diálogo com experiências africanas e brasileiras” – ao propósito de Georgina Angélica, expresso em conversa com o Afrolink.

“Tenho a visão e missão de empoderar educadores, africanos e não só, tanto a nível pessoal como profissional, e assim contribuir para uma educação mais feliz, equitativa, e com mais representatividade”, revela a consultora e formadora educacional, que também se apresenta como “conciliadora e agente de mudança apaixonada por justiça social e educação”.

Inscreva-se na formação “Mindfulness na Educação: Anti-racismo e Inclusão”

 

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