A presença africana em Lisboa que se descerra em 20 placas e um busto

A Batoto Yetu Portugal inaugura no próximo sábado, 13, às 15h, no Largo São Domingos, em Lisboa, 20 placas toponímicas sobre a presença africana na capital lusa, a que se junta o descerrar de um busto criado pelo escultor moçambicano Frank Ntaluma, em homenagem a umas das figuras que marca essa história: o “Pai Paulino”. Inscrevam-se!

por Afrolink

O busto de Paulino José da Conceição, imortalizado como “Pai Paulino” e “Guardião dos Negros”, vai valorizar a paisagem do Largo São Domingos, em Lisboa, onde, no próximo sábado, 13, às 15h, a Batoto Yetu Portugal dá mais um importante passo pela memorialização da história e da presença africana na capital lusa.

Além de descerrar a estátua de uma das figuras mais populares da Lisboa oitocentista, com a assinatura do escultor moçambicano Frank Ntaluma, a associação vai inaugurar 20 placas toponímicas que visibilizam essa história.

O momento concretiza uma iniciativa que remonta a 2018, e ganha vida no âmbito do programa BIP/ZIP, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e de seis juntas de freguesia, nomeadamente Belém, Estrela, Misericórdia, São Vicente, Santo António, Santa Maria Maior e Arroios.

O processo, adiado pela pandemia e depois por constrangimentos financeiros, beneficiou igualmente dos contributos da historiadora Isabel Castro Henriques, do Departamento do Património Cultural da CML e do Gabinete de Estudos Olisiponenses.

A inauguração das placas e do busto vai permitir enriquecer às visitas guiadas que a Batoto Yetu tem efectuado pelos espaços de memória da presença africana em Lisboa.

A rota inclui, entre outros pontos da cidade, a Igreja de São Domingos, o Largo do Pelourinho Velho, no Campo das Cebolas ou o Chafariz d’El Rei. Importa conhecer.